Z•Edições
Amsterdã é uma festa
Amsterdã é uma festa
Não foi possível carregar a disponibilidade de retirada.
Paris Por Um Triz foi meu primeiro livro em prosa. Nele, contei minha saga na Cidade Luz em 1990, em busca de um lugar ao sol e espaços em jornais e revistas para publicar meus quadrinhos. Naquela época, por causa da grana curta, viajei pouco, mas consegui dar uma escapada rápida para Amsterdã.
Foram só três dias que, de tão intensos, pareceram durar uma eternidade.
É disso que trata este novo livro — o meu segundo em prosa. Amsterdã é uma festa é o relato das minhas aventuras doidas na “Veneza do Norte”.
Diferente do livro sobre Paris, neste optei pela terceira pessoa, o que deu mais liberdade ao meu outro eu, o Adaô — aspirante a beatnik e desbravador.
Este livro flerta com a autoficção — termo criado pelo francês Serge Doubrovsky em 1977 para descrever seu romance Fils — aquele gênero em que memória e invenção andam de mãos dadas. Talvez essa seja mesmo a melhor definição para Amsterdã é uma festa: meio autobiografia, meio invenção. De vez em quando, dou asas à imaginação, só para garantir que o leitor não caia no sono.
No início dos anos 90 o mundo era outro, bem diferente do atual. Um mundo pré-internet, com telefones públicos (os “orelhões”), poucos computadores e, no máximo, um ou outro aparelho de fax. Outro tempo. Outra onda. E, ainda assim, algumas coisas não mudaram — como o frio na barriga ao pisar num lugar desconhecido.
---
16 cm x 23 cm
100 págs.; papel off-set; preto e branco; capa brochura
Compartilhar

